É, tô num tempo silente, você me desculpe.
Eu oscilo mesmo, entre a tagarelice e o casulo.
Entre a agitação e o zenbudismo...coisa de bipolar dirão alguns.
Pra mim é só um tempo de olhar melhor pra mim, pra dentro, pros outros, pra coisas, em silêncio. De olhar com olhos de ver, como disse alguém tão bem.
Não, não posso me dar ao luxo de me meter num retiro e me dar à mera contemplação. Não posso. Tenho que continuar convivendo, trabalhando, falando. Mas me dou o direito de falar só o necessário. Por isso, me desculpe, mas isso aqui vai ficar meio silencioso por uns dias.
Os mais amigos perguntarão o que foi...
... Pode ter sido o Tchekov de ontem. Pode ter sido o ano todo de acontecimentos abruptos, súbitos, desagradáveis. Pode ser uma desesperança. Pode ter sido o adeus da minha querida Aldinha, na sexta... Pode ser uma tola tentativa de transformar a dor em alguma coisa que preste. E pode ser só fricote... De quem está um pouco cansada de palavras em excesso.
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Eu me junto aos que pedem justiça para Ana Virgínia Moraes Sardinha, brasileira que passa por verdadeiro inferno em Portugal. A lista dos blogs que participam do esforço de solidariedade à Ana Virgínia está aqui. Ajude a divulgar, se puder.
4 comentários:
Bela, mon ange, eu também passo por uns momentos assim, de vez em quando. Me dá uma gastura, um cansaço, uma vontade de recolhimento. E óia a coincidência: também tou nuns dias assim. E nem teve Tchecov nem nada.
Cure sua dor, que a gente te espera e o silêncio, às vezes, é um bálsamo poderoso.
Bjks
Obrigada pela solidariedade no Caso Ana Virgínia!
Não entendi direito, você perdeu uma pessoa querida? Tem todo o direito de se reservar e querer ficar quieta no seu canto, apesar de que, a vida nos chama! Melhoras! Beijus
Que o silêncio te renove, te recarregue e te traga de volta.
Não tenha pressa, estaremos sempre à sua espera, amada.
beijos
Eu tambem sou assim e te entendo, amor!
Mas nao some muito nao, ai eh castigar muito neh???
Beijos quietinhos e abraco quentinho, ok?
Amolhe
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