sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

I'm oh sooo lonely ou ai que drama, meu bem!


Ontem foi o meu primeiro dia de solidão do ano. Incrível, né?
Casa vazia, um silêncio, uma quietude, um certo incômodo.
Ai eu descubro que a agitação é minha, não tem outro dono aqui.
...desorganiza a minha rotina, na verdade, isso de não ter ninguém em casa.
Em certos momentos a sensação era de estar numa igreja vazia, sabe?
Até no telefone eu falava baixo, com medo de fazer um eco monstruoso.
O som nítido da rua me fez companhia na madrugada... uns filmes, uns livros e a quietude.
O resto da casa escura fica um pouco assustadora e parece que eu tenho 5 anos de novo, com medo de atravessar o corredor sem luz pra ir beber água. Medo besta, sô!
E eu fui fazer o quê, na minha insônia solitária?
Escrever, uai! Pra dar som aos pensamentos, fazer barulho, nem que seja com a caneta deslizando macia no papel.
Há muito muito tempo eu não temia o silêncio.
***
Amores, eu vou ali, repor minha falta de iodo que altera perigosamente o meu humor e tomar uma overdose de dendê, pra me salvar da falta de jogo de cintura.
Volto em breve...nem tão breve assim, graças a Deus! Janeiro, lá pro fim.
Fiquem ótemos!
E que 2008 seja O nosso ano!
Delicioso, desafiador, cheio de sucesso, com saúde e harmonia sobrando & sorrisos idem!
Beeeeijos

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Pedacinhos de amigos



Primeiro que eu tenho que ajoelhar e agradecer, né, fias?

Cês sabem de quem eu tô falando, cada uma de vocês!

Mas nos últimos dias, as amigans daqui têm dito cada coisa, que só registrando.


***



- Poutzgrill (ela fala assim!), eu sou cagada de arara?

- Hã? Quê isso? hehehehe

- Você conhece alguém que já conseguiu tomar uma cagada de arara?

- Hauhauhauhauahuahuhauha

- O cara tem que estar totalmente errado,
lugar, hora, tudo pra conseguir isso, né?
A minha cara!



***


- Eu acho que no dia que eu me apaixonar de novo,
a pessoa vai ter um surto, mudar pro Azerbaijão...
fazer uma cirurgia cardiovascular
daquelas que zuip abrem de cima embaixo, entende?
Ou engravidar alguém de trigêmeos...

- Ah, se você tivesse sorte, você quer dizer?


(tapa tapa tapa tapa)



***


- O fato é que eu acordei de manhã, assim, sorridente,
que até a bochecha doía.
Ai, olhei pra cama... uma bunda, né?
Affff...profissa, profissa!

- Pára bem ai com os detalhes.
Ele é meu primo, cara!

- E eu vou contar isso pra quem?
E tava aquele deus nu deitado ali, dormindo.
Ai eu pensei: que diabos estão fazendo as minhas amigas
que não estão aqui agora!?

***

E, na retrospectiva de janeiro/2007 temos:

"Talvez - e eu digo por mim, mesmo sem ter certeza disso - o que a gente estivesse procurando um no outro fosse um índice maior de delírio...ou é ainda... não sei bem. A gente sempre foi tão pouco prático, muito pouco...pouco corajoso também. Acho mesmo que nós dois tínhamos uma exigência de segurança, de realidade,que não nos permitia viver do futuro incerto...porque tínhamos, acima de tudo, um pé pesado na realidade, por mais estranho e contraditório que possa parecer. (...) Tem uma coisa que só a arte e o grande amor dão, que é essa coisa de criar outros mundos, de viver um universo paralelo possível, dentro da realidade, sem ter que ser doido, entende? Ou sendo um pouco doido, talvez.
Porque o amor avassalador e a boa arte são feitos por pessoas limítrofes, quase sempre... ...Acho mesmo que, no preço total das minhas escolhas, embuti na minha decisão eu saber quanto ele pesa, quanto vale na minha vida, saber dar por isso direitinho... E, no entanto, não tê-lo".

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007


Eu e você. Como num filme... a câmera fica ligada, continuamente, sem pausas. Até na alta madrugada. Filma, filma tudo, sem cortes ou edições. Câmeras em panorâmica e muitos closes.
O corpo que corre, no dia; rola, suspira e sussurra, envolto no edredom. Um ronca, o outro fala dormindo. E sonhamos. Escoltados.

Nada passa despercebido. Chega a ser incômodo. Tanta atenção, tanto detalhe, tanto enredo. Tanta gente que entra e sai, da casa, da vida, do pensamento. E tudo está lá, fielmente registrado. Incomodamente, mas orgulhosamente registrado. Mas é também lindo, esse nosso roteiro em versos.

Tantas vezes viramos um pastelão. Idiotas, bestalhões. Só que a maior parte do tempo somos muito práticos, organizados, retilíneos, fáceis, sem deixarmos de lado o questionamento (essa coisa que rouba um tempo precioso dos afazeres... e estreita o coração). Uma dúvida bissexta ali, com alguma pergunta cruel que ecoa, no fundo.

Nosso tempo é quase todo de ação, de resoluções, coisas pra fazer. A cabeça corre doida, atrás dos acontecimentos. E muito se fala, muito se ouve, às vezes se chora de soluçar. Mas é raro. Porque tem muito riso, todo dia. Ta lá gravado. Às vezes há gritos irados, viscerais. Há vontades gêmeas de esgoelar, de torcer o pescoço de um, de esbofetear outro.

Mas há, mais que tudo, uma enraizada força que leva minhas mãos aos seus cabelos e encaminha docemente sua cabeça pro meu colo, antes de dormir (porque só no seu calor eu posso dormir e sonhar). E tem um imã poderoso que doma o meu olhar férreo, quando você entra em cena. E eu me comovo. Sempre. Pro bem e pro mal.

E eu sei ver quando o verde escuro dos seus olhos se ilumina amarelo de raiva, de doçura, tristeza ou encantamento. Sinto a sua respiração parar, quando eu chego da rua e te olho, morta de cansaço, quase implorando por banho, comida e colo. E suspiramos juntos. No mesmo compasso.

E há nosso acordo tácito de fiel silêncio (e nenhum de nós chegou a falar ou furar o dedo) - com um risinho parceiro e um brilhinho discreto - dos segredos, das canções, dos passa-mal, dos versos, das vergonhas, dos vexames, dos ataques de riso, dos chororôs, dos projetos, das fúrias e das entregas, da bobeira, dos sublimes, das infantilidades, desse amor cotidiano feito em atos

E já que a gente pede desculpa sempre e por tudo, me perdoa se eu não digo com a boca, o que eu falo e faço todo dia, o tempo todo, há dez natais: é você, meu amor!
E esse é um dos seus presentes de Natal.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Faaaala, Mááááário (uon uon uon uon) ou Alô Alô, marciano - versão 2007

...Enquanto isso, no SENADO da República:

LÍDER DO PSDB NO SENADO/ARTHUR VIRGÍLIO: Eu estou sempre conversando com Mário Covas, em sessão espírita. Ele me diz: "-Vote contra a CPMF!". Eu vou obedecer o Mário.

(em declaração ao Jornal do SBT de hoje!)




Meu avô deve ter engasgado com a sopa, de tanto rir!

sábado, 8 de dezembro de 2007

É de manhã, vem o sol, mas os pingos da chuva que ontem caiu...


Sábado de manhã, sol com nuvens, Caetano “cantando eu mando a tristeza embora...”.
Uma preguiça infinita, modelo daqui-eu-num-saio-daqui-ninguém-me-tira. Fome/gula de acordar comendo que nem uma francezinha (croissants e manteigas e queijos deliciosos e chocolate quente) e a manhã voa...dá uma estranha sensação de poutz, eu perdi a metade do dia.
...Mas é sábado, vai. E eu posso perder até o dia inteiro preguiçando, uma vez ou outra. Sem culpa (é, eu tento).

Ai eu lembro como eu gostava, quando era menina, de ficar deitava, num dia como este - nem frio, nem quente, fresquinho e gostoso -, só admirando as coisas ao meu redor. E ganhei dessa época um encantamento que eu tenho comigo, de ver as pessoas que eu amo fazendo coisas simples, como se fossem as mais importantes do mundo. E que, na verdade, são.

E eu fazia um joguinho mental absolutamente solitário, que era o de “dedicar” a cada tarefa de cada pessoa, uma música. Às vezes era engraçado. Mas como sempre fui besta e mole pra rir, rir sozinha também virou um dos meus esportes.

Fiquei vendo meu filho mais velho dando comidinha e água pra Gaia, nossa cachorrinha, de um jeito doce e, que eu me lembre, deve ser a primeira vez que ele faz isso sem ninguém mandar. Pensei que ele já ta assumindo a própria vida. Ele deu outros sinais disso já, com a escola e a namorada e tals. E com a curiosidade com a cozinha, que eu, particularmente, acho lindo e encantador.

E ele ganhou ares de moço, estabelecendo prioridades, fazendo escolhas que eu até hoje acho difíceis de fazer...como não querer ir a um almoço de família porque acho mais importante, neste momento, ver os meus amigos. E ele é libriano – o que por si só já embute na pessoa uma dificuldade de decidir – mas ele decide, escolhe e enfrenta com doçura os questionamentos de, por exemplo, não ir ver os avós, neste caso. Eu fico UAU, como diz a Mary W.


“Oh, meu amigo, meu herói
Oh, como dói saber
Que a ti também corrói
A dor da solidão
Oh, meu amado, minha luz
Descansa tua mão cansada
Sobre a minha
Sobre a minha mão
A força do universo não te deixará
O lume das estrelas te iluminará
Na casa do meu coração pequeno
No quarto do meu coração menino
No canto do meu coração espero
Agasalhar-te à ilusão
Oh, meu amigo, meu herói.”


Porque a solidão não é só tristeza, é também essa coisa de tomar decisões by yourself, né? E crescer não é indolor.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Presentes virtuais que valem ourooooo!

Tamos no fim do ano, né?
É, amiga dona de casa, avuou.
Eu sei.

Aqueles balancinhos vão sendo feitos. Mesmo sem querer, eles vem chegando, exigindo alguma revisão, alguma olhadela pra trás.
... Sem chance de escapar.

Daí, faltando apenas 27 dias pra 2008 e, respectivamente, pro seu aniversário, um cara que você conheceu moleca - adola, chata pra cascalho e que ainda assim gostava de você - te manda um presente assim, ó:

http://web.mac.com/bruno71/Bruno/Muzga/Muzga.html

Uia...que isso dá superávit no meu balancinho!

Coisa mais linda, Brunits!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Seu Nestor X Ressonância Schumann

O que foi provado da tal de Ressonância Schumann , que afirma que o meu dia não tem mais 24 horas, mas 16h?



Assim fica impossível seguir a dica do seu Nestor, um senhor simpático, mineiro e falador, de 82 anos, sentado ontem próximo ao parquinho da minha quadra, que olhava as crianças brincando e me dizia que a sabedoria da vida consiste em dormir 8 horas, trabalhar 8 horas e usar as outras 8 pro divertimento - puxando bem nos erres.

Tivemos uma engraçada conversa que terminou com um sábio conselho: “há mais de 40 anos, eu danço 4 horas, três vezes por semana. Você bote os seus filhos numa escola de dança de salão, viu? Porque o dançarino sabe levar as moças e daí não se corre o risco delas devolverem os meninos pra mãe, depois dos 20 e poucos anos, por falha de pegada”(pausa pra minha vontade de espocar de rir com essa).


Entre idas ao passado e voltas repentinas aos dias atuais (ele é fã do Lula:“ali tem um homem de fibra, mas o coração dele é bobo e engana ele”), ele me contou que foi médico, sempre foi "desse jeito delicadíssimo", teve mais de uma esposa “oficial” - teve quatro e com elas fez oito filhos - e que nunca admitiu ser mal tratado, sob nenhuma hipótese. O preço disso podia ser ele sumir de um dia pro outro, sem maiores explicações, deixando como rastro apenas o detalhe da falta de um par de meias e uma cueca, na gaveta. E de menos uma muda de roupa, no armário.


Ele catequisa que ninguém tem que ser infeliz ou tolerar falta de cuidado, “porque o que seca o coração é a falta de delicadeza, poesia e atenção”. Mas reconhece que, quando muito novo, “pode ser que tenha sido impaciente ou intolerante”. E confessa que apenas de uma das moças ele tem saudades reais, porque “era boa pessoa demais, com um coração doce, tranqüilo e sereno. Me chamava de Tôzinho”. Um tipo de gente rara, segundo ele.


Seu Nestor tem um brilho inquieto, um jeito de quem ainda se encanta com o mundo. Eu perguntei o que ele mais gostava de fazer e ele mandou: “gosto de ler e gosto de gente. Num a gente imagina, no outro a gente descobre. Gosto muito de conhecer gente. Com mais de 80, tenho um faro apurado pras pessoas de bom coração. E, cercado delas, acho que emplaco 2025!”


Por causa da proliferação de bares nas redondezas, tema que quase o leva à ira, ele terminou a conversa me contando um negócio engraçado, de um ex-sogro que gostava muito de “tomar as cachacinhas”, coisa que ele jamais se habituou a fazer. A família da ex-mulher já andava cansada das muitas tentativas em fazê-lo deixar de beber e a sogra era um espetáculo: mulher jovem e cheia de energia, animada, “sacudidona” e visivelmente decepcionada pelo péssimo hábito do marido. Seu Tôzinho tinha passado uma tarde na casa da família e, na hora de ir embora, disse ao sogro: “se eu fosse você, eu parava com isso, largava esse copo...porque se eu que sou genro pegava, imagine os outros”. Nem o AA faria melhor: o cara deixou de beber no outro dia.


E se não fosse a urgência dos 5 anos do meu caçula, eu teria ficado mais. Fico sempre encantada com gente que fala bem... E ouviria por horas e horas histórias assim.
*
*
*
***
*
*
*
Cenouras e cenoures,
sou a mais nova possuidora de uma Falmiseta!
*
*
*
RÁ!
*
*
*
ATENÇÃO: Apenas babadores inoxidáveis darão conta dessa gosma verde e ácida que escorre sem controle de suas bocas!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Propagandas censuradas

Eu sei, politicamente incorreto e tal e cousa...
Mas diz se não foi uma pena terem censurado essas duas?







hauhauhauhhauhauhauhauhauhauhauhau

adoooguei!!!

Nada novo no front

Ah eu ando enjoada. Sem muita vontade de jogar conversa fora, sem muita paciência, sem muito ânimo pra novidades, sacumé?
Um pavio cuuuurto pra chatices de todos os gêneros, de gente a idéias.
Ai eu caio nos braços do que eu já sei que é muito bom. E fico comendo coisinhas comprovadamente deliciosas, lendo Eça, Rosa, Clarice, Drummond...e rodeada de gente que eu já sei que eu amo e pronto.

Minha redoma é assim, cheia de coisas confortáveis. Nada de vidro.

***



SeeqPod Music beta - Playable Search


***

Vago por labirintos espelhados
Feitos de duros bronzes e de prantos
Ando por descaminhos tais e tantos
Que seus desvios geram destroçados

Clarões de perdição, alcatilados
Declives enganosos, e mais quantos
Desconcertos couberem na alma
(...)

Hélio Pellegrino

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Jingle Bells pra você também!

Vamos lá ajudar... pelo menos nessa época em que até os corações mais duros amolecem.


1. Aquele computador que você não usa mais:
CDI - Centro de Democratização da Informática.
É uma ONG que trabalha com a população carente do DF e entorno e que necessitam de doações de equipamentos para continuarem o trabalho.
Marco Ianniruberto - Secretário Executivo do CDI-DFdiretoria@cdi-df.org.br
Aldiza - aldiza@esquel.org.br
201 Bloco A Sala 123 Brasília - DF (61) 3322-7233

2. Fazer crianças felizes doando bicicletas usadas:
Rodas da Paz
Como: Recebe doação de bicicletas novas, usadas, com defeitos ou quebradas. Consertam/Reformam e doam para creches/crianças carentes. As que não tiverem conserto, eles fazem a tricicleta para deficientes físicos.
thebruce@terra.com.br
www.osteixeiras.com.br
Maurício (61)8408.8498
Andréia (61)9986.2911 /(61)3447.4551

3. Devolver a boa visão a pessoas que não podem comprar óculos:
Voriques Óptica
Como: Recebe óculos com defeitos ou quebrados. Consertam e doam para idosos e crianças carentes.
Centro Médico de Brasília SHLS 716 Bloco F loja 16/43
Voriques (61)3346.6100
Marina/Walace (61)3346.9692
(marketing)marketing@voriques.com.br
assessoria@voriques.com.br
Pátio Brasil Shopping - Térreo Loja 104W(61)3225.8586 / (61)3223.3496
Centro Comercial Gilberto Salomão - Lago Sul(61)3248.6952 / (61)3364.3616

4. Melhorar a qualidade de vida de centenas de famílias
Como: Recebe eletrodomésticos usados e com pequenos defeitos, restauram e repassam.
100 Dimensão
QN 16 conj. 5 lote 2 Riacho Fundo II (na entrada)
Sônia/Ângela (61) 8442.3275
angel01@hotmail.com

5. Ajudar a cuidar de dezenas de crianças que foram abandonadas
Como:Recebe roupas, alimentos, brinquedos, etc
Aldeias SOSwww.aldeiasinfantis.org.br

6. Fornecer remédios para quem não pode comprar RemédiosRecebe doação de remédios
Dra. Neide (HRAN) - (61) 3325.4249
neide@linkexpress.com.br

7. Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
SGAS Qd. 610 Conj.- (61) 3443.2000
Responsável: Lenira Viana

8. Centro Espírita André Luiz
CEAL - QE 16 - Área Especial - Guará I - (61) 3568.8629
Responsável: Lucival ou Maria Miranda

9. Salvar a vida de muitas pessoas com uma Doação de Sangue
Hospital de Base
SMHS, Quadra 101, área especial, Brasília.
Tel: (61) 325-4050.
Setor Médico Hospitalar Norte, quadra 03, conjunto A, Bloco 03, próximo ao HRAN, no início da Asa Norte.
O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h e aos sábadosdas 7h às 12h.
Outras informaçõespelos telefones 160 e (61) 3327 4424/4410 ou no site www.fhb.df.gov.br
Distrito Federal: Fundação Hemocentro de Brasília. Endereço: SMHN Quadra03 - Conjunto A, Asa NorteTelefone:(61) 327-4462/64 Fax : (61) 327-4442 Coordenadora: Dra. Maria de Fátima

http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/hotsite/

http://www.abto.org.br/populacao/populacao.asp

Central de Captação de Órgãos - SMHS-Hospital de Base do DF, mezanino,
Sala 102 - (61) 325 5055

Brito Portela : pr@fhb.df.gov.br

11. Participando com gente que combate a corrupção
Veja no site www.amarribo.org.br

12. Agente Cidadão
www.agentecidadao.org.br
adilson@agentecidadao.org.br

13. Doando livros sobre temas ambientais
Associação Amigos do FuturoDoação de livros, vídeos, revistas, monografias ambientais:
(61)3346.0422

14. Se você é jovem e quer se juntar a outros jovens que estão fazendo algo pelo próximo:
Voluntariado - passe um dia com uma criança carente
Doação de roupas, calçados, alimentos, materiais de construção.
ONG Sonhar Acordado
Mateus (61)9963.9639 - (61)3468.3769
mateus@sonharacordado.com.br


15. Doando kimonos usados.
Tranquillini.
Ele dá aulas de judô para crianças carentes de 7 a 17 anos e recebe kimonos usados.
Tel: (61)3224-7728e-mail: tranquillini@abordo.com.br

16. Seus potes de vidro usados podem ajudar a salvar vidas de muitos bebês (e seu leite também)
Campanha de vidros para armazenar - Vidros de maionese, nescafé ou qualquer outro com tampa de plástico.
Leite Humano - Berçário do Hosp. Santa Helena
Acima de 30 vidros eles buscam em casa: (61)3215.0029


17. Os livros que você não quer mais não devem ir para o lixo
COPE Espaço Cultural
Compra, vende, troca (novos e usados) livros, bibliotecas, Cd's e RPG.
Recebem livros abaixo da 5ª série e doam para escolas públicas:
(61)3274.1017 - CLN 409 Bl D lj 19/43 Asa Norte
(61)3201.1017 - SIA/Sul Conj. B lojas 418/420 Feira dos Importados
Veja que legal esse site: www.livrolivre.com

18. Podemos ainda ser voluntários doando roupas, alimentos, nosso tempo e nossas competências para entidades que trabalham com diversos públicos.

Escolha o seu jeito de ajudar!

A opinião não é só minha


***
Correrias. Mau humor. Ansiedades mís.
Falta de inspiração, de saco e congêneres, mizifia!
Resumindo: Soy una meeeeleca.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ataque de amor

Caio me olha, me agarra e diz: - Mãe, eu te amo tanto, tanto, tanto!

Eu: - Quanto?

Caio: - Demais, demais, até explodir meu coração! (Abrindo os bracinhos e fazendo com as mãozinhas o gesto maior que ele consegue) E mesmo depois que ele explodir eu ainda vou te amar. Sabe por que?

Eu (disfarçando o choro): - Por que?

Caio: - Porque os pedacinhos de amor vão ficar voando pelo universo!

Como é que a pessoa não tem um ataque de Felícia depois disso?

***

Bobagem pra fechar a sexta-feira:

Você conhece a ALFISINA?

Não?

Olha que conhece!

Não tá a ligaire o nome à p'ssoa...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Good Air




...lavanda, jasmim, cheirinho de bebê, flores do campo, cravo, calêndula azul, camomila da jamaica, acquamarine, antitabaco, manjericão do Himalaia, brisa fresca...
Tantos aromas e eu detesto todos. Acho uma lástima!
Mas eu moro no 1º andar e meu porteiro aaadddoooorrraaa!
Especialmente um que imita o famigerado Stiletto. CrenDeusPai!
Nada que uma janela fechada e um bom incenso não resolvam.
***
Já que o tema é cheiros, cês precisam ver o perfume que meu filho escolheu pra usar...
Certamente ganhou de alguma dessas meninas criadas à base de Afon (aquela revistinha de produtos de beleuza) .
Ele usou duas vezes e eu escondi o vidro.
***
Cês já sentiram, né?
Vou me retirar porque eu tô chata bagaray.
***
Lamurienta existe?

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Tempo mudo



O Silêncio chegou. E eu sempre sei quando Ele vem, quando está se aproximando. E eu sempre aceito, passiva e até grata.
É, tô num tempo silente, você me desculpe.
Eu oscilo mesmo, entre a tagarelice e o casulo.
Entre a agitação e o zenbudismo...coisa de bipolar dirão alguns.
Pra mim é só um tempo de olhar melhor pra mim, pra dentro, pros outros, pra coisas, em silêncio. De olhar com olhos de ver, como disse alguém tão bem.
Não, não posso me dar ao luxo de me meter num retiro e me dar à mera contemplação. Não posso. Tenho que continuar convivendo, trabalhando, falando. Mas me dou o direito de falar só o necessário. Por isso, me desculpe, mas isso aqui vai ficar meio silencioso por uns dias.

Os mais amigos perguntarão o que foi...
... Pode ter sido o Tchekov de ontem. Pode ter sido o ano todo de acontecimentos abruptos, súbitos, desagradáveis. Pode ser uma desesperança. Pode ter sido o adeus da minha querida Aldinha, na sexta... Pode ser uma tola tentativa de transformar a dor em alguma coisa que preste. E pode ser só fricote... De quem está um pouco cansada de palavras em excesso.


***

Eu me junto aos que pedem justiça para Ana Virgínia Moraes Sardinha, brasileira que passa por verdadeiro inferno em Portugal. A lista dos blogs que participam do esforço de solidariedade à Ana Virgínia está aqui. Ajude a divulgar, se puder.

domingo, 28 de outubro de 2007

Fi-nal-men-te...

...Um fim de semana porreta!
Agenda cheia de coisas muito boas.

Festa sexta e sábado.
Hoje, café da manhã com filhotes, Quel e Ava & torradas francesas.
O almoço foi um oferecimento do meu personal chef do coração, Uver san, e meia trupe amanteigada. Diliça!

***


Sexta foi festão, de ficar dançando 4 horas sem parar, com direito a DJ-preferido-alemão quebrando tuuudo e com muuuuitos amigos em volta. Além de irmão e primo. Ó que raridade!



Chris veio com um set super dançante, pra cima, rebolation até não mais poder! E ele é o fofoleto de sempre. Amém!
Chegamos em casa às 7h da matina.

Lu & Danae: “perdeu, prêibói!”


***


Sábado foi aniversário da Quel, minha amiga, desde o meu 1º aninho de vida (lá se vão xis anos, fiota. Virge! Pulemos este pedaço). Mas enfim, a organizadora do eveinto, Dona Ava Maria (minha amiga-irmã tb há milênios) encomendou a módica quantia de 18 garrafas de champagne.

Resultado: tirando eu e Sabrina que não bebemos - 15 pessoas tomaram 16 garrafas! Sendo que eu cheguei às 23h e sai à 01h. E deu-se tudo aquilo nesse estrito tempo.

Calcule o prejuízo para a moral e os bons costumes, beibe!
Você não vai conseguir, mas pode ir tentando, que esse exercício é no mínimo engraçado.

Só a saideira, já com a barriga doída de tanto rir:

Íamos pro carro as cinco- eu, Ava, Ed, Quel e Malena - e o pobre do Ricardo, que nos atendeu tão fielmente a noite inteira, e que naquele momento carregava as 40 taças (porque Avinha realmente achava que iriam no mínimo 30). Eu carregava as duas garrafas que sobraram, as bolsas (sim, no plural) e o prato de bolo. Ao chegarmos ao carro, Ava se vira e diz: - “Bela...essa garrafa a gente leva pra casa... que eu ainda não to beeeeem bêbada... E essa outra a gente dá pro Ricardo.(...) Ricardo, meu bem, você é um doce... e me-re-ce se embriagar feito eu. Mas... é pra vc ficar completamente embriagado... embora eu ainda não esteja assim... é claro...”

[A cada reticência dessas, imagine a pessoa pequena – ela tem mais de 1,80m e ainda por cima fala alto- respirando fundo, fechando os olhinhos e fazendo um biquinho]

Raquel completa: "Isso mesmo, é do Ricardo! ...mas...Ué, eu não vim de sapatos? Cadê meus sapatos?"

Gargalhada geral, claro.

Eu trouxe Ava pra dormir na minha casa. Beto levou Quel e as demais estavam auto-administráveis ainda. É lógico que eu não ia deixar a criatura ir dirigindo naquela situação.

Vai daí que na porta do meu apartamento, ela me diz: “- Sabe que eu to até orgulhosa de mim... de estar chegando em casa... a essa hora. Tá tão cedo... e eu nem quis passar na sinuca!”

(...ó o biquinho)

Eu dei a ela uma água tônica. E deixei um copo com umas folhinhas de boldo em infusão, de sobreaviso, na cabeceira do quarto de hóspedes.

Não quis é? Hã hã. Ela ameaçou saltar do carro em movimento, quando passamos na quadra do Área 51.

Mas isso eu nem contei pra ela.

Deixei que ela se recuperasse primeiro da ressaca moral pelo resto.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Amigos lindos e maravilhosos

Arthur Thadeu Curado, meu querido,
vem chegando com duas estréias,
ambas no Teatro Goldoni.

(acima, Complexo de Cinderela, com Andrea Alfaia - a lôra - no elenco!)


&

(Abaixo, Existe Alguma Coisa Entre Nós, com ele e Patrícia Marjorie)

E ainda tem o tão esperado lançamento do seu livro "Dois de Paus".


***




Sites do portfólio do meu querido PAULIN!
Confiram os outros em: http://www.beetles.com.br/web/







Spa da querida Dani, em Alto Paraíso


- Chapada dos Veadeiros/Goiás -



***




Email de convocação do meu querido Uver san:

Tenho uma sugestão de passeio bem interessante que podemos fazer juntos neste ou no próximo final de semana. Alguém já reparou essas árvores cheias de florzinhas vermelhas e/ou laranja que estão por todo lado?
Pois é ... parece que esse ano os Flamboyants estão bombando mais do que nunca!!!



Que tal a gente fazer um passeio dominical juntos (estilo tranqilão) para admirar esse espetáculo?
Para traçarmos um roteiro eficiente (mínimo de gasto de carbono e impacto ambiental) precisamos que todos interessados em participar enviem para o grupo a localidade da árvore em questão. Juntos podemos traçar um roteiro bem divertido!!!



Ao escolherem seu flamboyant levem em consideração, dentre outros, os seguintes quesitos:
- intensidade cromática;
- frondosidade (use sua imaginação para entender essa distorção linguística do adjetivo "frondoso" ... achei que "copa" soa futebolístico demais)
- impacto emocional;
- e outros que forem acrescentados!!!!

Enviem também sugestões para a forma mais ecologicamente eficiente de conduzirmos o passeio + data; horário; cardápio; bebidas e outros.

VIVA OS FLAMBOYANTS!!! NOSSA CIDADE E NOSSO PLANETA!!!

(uau ... acordei ecologicamente inspirado hj!)



***

E a minha querida Vanessinha,
com o seu Kléber e o amigo Renato, da TMTA,
estão na produção desse incrível festival de curtas :






...Eita povo que me dá orgulho, sô!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

BBV, DICAS E OUTRAS COSITAS MÁS

Chega outubro. Passa. Novembro vem chegando e a pessoa começa a pensar se vai caber no Biquini Branco do Verão. Conclui que não e dá início à indefectível Operação BBV(não é LBV, é só inspirado nela. Me deixe).

Manda os meninos comerem tooodos os biscoitinhos-dilicia-tentação-recheados-cobertos-sabor-chocolate-nozes-avelã-crocante da despensa, assim como aquele maledeto pote de Nutella. Manda os bichinhos acabarem o pote de sorvete. Entope a geladeira de legumes, verduras e frutas...tuuudo orgânico, craro. Muito chá, gelatina, sopinhas miles.


Ai, vai inocentemente à banca de jornais da esquina e dá de cara com um TOBLERONE DE QUASE DOIS REÁU?


Ai, vai na fotocopiadora perto do trabalho e vê um TOBLERONE DE QUASE DOIS REÁU?


Sai correndo pra fazer compras de material de limpeza e no caixa tem um TOBLERONE DE QUASE DOIS REÁU?


N.E: A título de esclarecimento, esse chocolatinho suiço, com pedaços crocantes de MEL, custava, até bem pouco tempo atrás, ozói da cara. Vinha numa caixinha fofoleta de papel cor de creme, com papel laminado por dentro e com letrinhas vermelhas na ambalagem... identificou no seu HD, beibe?


Esse aqui ó:


Pois. É o meu favorito dos favoritos, o melhor dos melhores de todos os doces do planeta, no meu modesto gosto. Daí, já viu, né?







***

Fogaréu nos States, cês viram, né?
Mas Mimizoca & família e a trupe californiana dos meus Ktoos estão a salvo!
Chuva, desabamento no Rio e túnel fechado e coisa tal,
mas minhas cariocas e cariocos preferidos estão a salvo tumém?
Dêem sinal de vida, amorecos!
Houston chamando!
***



Cês já viram o PROJETO MACABÉA ?


E a GAIOLA DE TUINS ?

***


Cês leram o post da Mari W sobre Babel.
Vão correndo lá, ó: http://beauvoriana2.zip.net/
Não esqueçam de botar o babador, na entrada,
e deixá-lo no cestinho ao lado da porta, na saída.

***
Ah, e eu mereci até beijocas estaladas de Roma Dewey, fios.
Tô insupooortável!


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

ELA VOOOLTOUUUU!

Agora sonoramente, meus fios!

Rádio Relógio Roma Dewey.

O mácsimo!

Invernada




Tempo nublado, chove, faz um friozinho gostoso.
E eu adoro andar de casaquinho de lã angorá, twin set, meias, calças compridas ou saias até o pé... e botas.

Os programas do frio são uma delícia, não são?

Filminhos, jogos, livros, comidinhas quentinhas, chocolate quente, cafés incrementados, sopinhas, caldinhos...a família toda debaixo do mesmo edredon.

E Brasília fica um deslumbramento logo nas primeiras chuvas.
Depois de tanto tempo em tons de marrom, uma profusão de verde toma conta da cidade. As flores - flamboyant, bouganville, jasmin-manga - e as mangueiras prematuramente carregadas explodem em cores, entremeando os vários tons de verde.

E eu ando pasma pela cidade.





Ontem botei meu sobrinho lindo pela primeira vez de castigo.
Com o coração apertado, mas botei.
E não é que o moleque ficou lá sentadinho?
É... aos prantos.
Ele dizia: “Papai Pedro, me ajuda! Eu tô chorando!”
E eu fiquei entre a vontade de rir do drama e de chorar do sentimento que ele ficou.
Depois fizemos as pazes.




Eu não tenho remédio.
Adoro o céu cinzento.
As nuvens pretas que passam.
O minuto antes do raio
O segundo depois da trovoada.

Eu não tomo jeito.
Adoro o aconchego do abraço.
O cheiro quente do corpo
O átimo que antecede ao beijo.
A pausa depois do amor.

Eu não tenho salvação
Adoro o som de vozes
O ritmo da palavra cantada
O tom de lamento ou louvor
E o longo silêncio do final.

Quer saber?
Eu não tenho recuperação.
Nem quero ter.


quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Eitcha, Brasilzão de Deus!







Prefiro nem comentar.



segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Uia uia uia!!!!

Pare com a aplicação de botox, economize nos cremes, mizifia, deixe a prástica pro primeiro semestre de 2008. Esqueça as promessas vãs de terrenos celestes. Confie em mim: seja uma boa sujeita, sorria e mobilie sua cabeça e seu espírito!

Sastifação garantida ou sua inguinorança de vorta!


ARTE NA HISTÓRIA

Abertas as inscrições do felomenal curso de Arte na História da FAL!

Peça informações aqui: artenahistoria@gmail.com
E divulgue no seu blog, se vc achar que deve. Convide seus alunos, seus amigos, seus correligionários. :o))))


ARTE NA HISTÓRIA

Aula I
Arte. Que é isso?
Algumas teorias sobre o surgimento da arte.
Pedra lascada, pedra polida.
A vida como nós a conhecemos: as primeiras civilizações
No princípio era o verbo
Dos tijolos sumerianos aos jardins suspensos da Babilônia, passando pelos gatinhos do Egito. Os números da Maloca
Tantos povos, tantas histórias: persas, minóicos, micênicos, hititas, lídios, medos, dóricos fenícios, cartaginenses e, ufa, hebreus

Aula II
Se oriente rapaz I: China e Índia
As crianças da Grécia
Os geniais etruscos
Roma e a não-arte

Aula III
Balaio de gatos: bárbaros germânicos, arte românica, gótica e a Idade Média
Construindo catedrais com a Ana Paula
Se oriente rapaz II: Japão

Aula IV
HumanismoGrandes navegações: o mundo diminui A terra é mui graciosa, tão fértil eu nunca viApertem os cintos, o Papa sumiu

Aula V
O barroco francês, Rembrandt, Bach e outras coisas do século XVII que fazem meu coração sorrir
Bebendo café com o Mauro

Aula VI
Carneirinho, carneirão: o Arcadismo Born in the USA
Eu sou Napoleão Bonaparte
Linha de montagem

Aula VII
Vizinhos Reais
Noutras palavras, sou muito Romântico
Romantismo Português, ó pá!
Eu te amo, porra! - Romantismo no Brasil
Evolução: 'Sua mãe pode até descender dos macacos, mas a minha não'

Aula VIII
A vida como ela é: O Realismo
A Natureza é tão natural
Simbolismo
Lerê Lerê
República ou morte
Impressionante
Freud, explica!!

Aula IX
Século novo, vida nova
Espartilhos e grandes bigodes: a Primeira Guerra Mundial
Futurismo, cubismo, dadaismo: é ismo que não acaba mais
Modernismo: Brasil e Portugal
Derretendo relógios
Fazendo moda, fazendo arte
Nós cantamos na chuva
A Segunda Grande Guerra
Baby boom
O anjo pornográfico

Aula X
Flower Power, o passaporte pra revolução
As veias abertas da América Latina
Coca-cola é isso aí: a publicidade e o divino, e as malas da Carla San
Moda, cinema, literatura, poesia, arquitetura, teatro, pintura, escultura, publicidade, rádio: stress puro ou seu dinheiro de volta.
O Havaí seja aqui : internet, a nova arte e o diário coletivo
De volta à pintura de paredes: os novos urbanos

sábado, 13 de outubro de 2007

Chove chuuuva


Hoje choveu e eu entendi a Vera.
Ela disse outro dia, quando reclamei da seca, que ela não só não se incomodava, como achava mesmo linda essa cidade sem água.

É que na chuva as pessoas somem das ruas e dão lugar aos carros hermeticamente fechados, quase blindados. E Brasília é uma cidade que precisa dos humanos circulantes para se justificar como lugar onde pessoas vivem. Lindamente reta, moderna, ampla, deve até mesmo ter sido inspiradora das placas de computador por semelhança e retidão, ela se desumaniza na chuva.

As pessoas se guardam em casa, em shoppings, em teatros, nas casas alheias. Não se anda na rua, não se vê o outro. Isso é muito estranho. Não me habituo.

Vera, bora comprar um par de capas de chuva divertidas, como as coisas da Denize, e inaugurar um novo modo de viver aqui?

Capas de chuva de joaninhas, de orquídeas, de girassóis, quadriculadinhos, de ipês amarelos vão lotar as ruas da nossa cidade, com esse céu tingido de cinza. De galochas coloridas!


Bora, Vera?

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

VICTOR

Ele foi meu primeiro amor avassalador pra vida inteira. Eu sei que têm mães que demoram pra amar aquela criaturinha que acaba de surgir, mas eu me apaixonei por ele ainda na barriga. Chorava copiosamente nas ecografias, ficava pateta cada vez que ouvia o coraçãozinho tão acelerado batendo e, assim que ele nasceu, ainda na sala de parto, eu tive certeza que nada podia ser maior do que aquele sentimento, nem mais forte, nem mais perpétuo. E virei uma loba, uma leoa, como bem testemunha minha mãe, meio reclamando pela minha "posse", até hoje.


Ele foi crescendo e eu fui aprendendo, percebendo, conhecendo o meu ofício-mor, a cada dia, com ele, por ele. Ele chorou muito, teve inúmeras cólicas, noites insones, febres, dores de barriga, manhas, tombos. Tiveram também muitos beijos, risadas, cafunés, abraços e colos. Aí, engatinhou, andou, correu. Vieram as estripulias e os tombos... e vieram as palavras: LUZ, a primeira. Pra meu desgosto, claro. Mas logo em seguida veio o tão esperado: mamãe. Coisa de linda de Deus a gente ouvir isso!


Quartoze anos se passaram e hoje eu tomo susto com uma voz de trovão que irrompe lá do quarto me chamando, sempre guardo uns minutinhos antes de acordá-lo, olhando praquele homenzão esticado na cama, um pé 42 pendurado pra fora do colchão, os cabelos longos e dourados...a mão que sobra na minha.


Hoje eu me seguro pra não ter um siricotico quando a namorada aparece, linda, mas é nora. Fico besta quando ele vem com os raciocínios e filosofanças, quando comenta a política, quando fala entusiasmado do Le parkou, do basquete, das patetices do espanhol...


E custo muito a crer que fui eu que fiz, sacumé?


Mas fui eu, sim!


Meu filhão lindo,



como na letra do Legião, que vc tanto gosta,"disciplina é liberdade...Ter bondade é ter coragem." Eu desejo que você seja sempre feliz, corajoso, correto, terno, saudável e amoroso. Além de tudo aquilo que você já é e eu espero, do fundo do coração, que seja pra sempre.
Tô sempre do seu lado, pro que for. Parabéns, meu amor!



Ter 14 anos é um barato!



Divirta-se muito!



Todo o orgulho e o amor maior do mundo da sua mãe.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Dementação



(Carlos Ramón / clramon@yahoo.com.ar)


A gente percebe que a cabeça da pessoa não tá boa e anda severamente avariada quando ela, em meio a uma tempestade REAL, sonha com o amigo lindo e fofolucho.... na neve, de cachecol e luvas! Sendo que ela estava lá tb, num encontro delicioso, pero enigmático e sem razão de ser.





Como doido atrai lunático, o encontro em si aconteceu REALMENTE, no cerrado seco, dois dias depois, ocasionalmente, numa madrugada quentíssima de um sábado qualquer, em que os dois praticamente enraizaram no asfalto de tanto falarem, de pé.








Não bom!








A gente percebe que a pessoa está perturbada quando não há chá de "calomila" (como diz meu caçula) que a ponha pra dormir; quando o máximo de fome que a criatura sente se resume a uma garrafinha de água; e quando ela jura com todas as forças que entre 01h e 05h é praticamente meio-dia.








Nanananina.








E a gente conclui que a criatura avariada et prejudicada acima deu PT ( perda total, sem gracinha!) quando vê que ela resolveu arrumar TODOS os armários da casa (inclusas as prateleiras de livros e a as caixas de fotos desde 200A.C), às 2h da matina, de pantufas, pra não acordar o resto da família.








tsctsctsc








Mas como o pior sempre vem, a indivídua acima decide, depois de tudo acabado, que deve tomar um antialérgico, que afinal dá sono, porque mexeu em poeira demais... mas fica com medo de tomar remédio à toa e toma um...








CAFÉ!







Oh so extremely clever and highly skilled!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Mais um da série "Xiliques e Axaques": Migraneas mís





Semana complicada, corrida demais, afoita, nervosa.
Eu idem ibiden, né?
Credo. De-tes-to.
Estômago em frangalhos & baciência zera, brima!

Mas enfim, Santa Selma atendeu às minhas orações
e agora eu tenho uma empregada ‘muito eficiente’ de verdade!
E sorridente! Ufffa
Minha casa tá um brinco.

Pelo menos isso, como saldo duma semana insuportavelmente chata.
E detalhe...semana que vem promete ser ainda pior.

(Uma dor de cabeça me atormenta desde as cinco da tarde.
Neosa já não me salva.
Um porrete seria ótimo!)


***
Vem aqui, a Globo adotou a estratégia de olhar pra trás, foi?
Porque essa novela nova e o Fandásdego estão a cara da Record e lembram muito o SBT –
sem falar na programação de domingo,
ainda por cima quando tem jogo ou Fórmula 1,
porque ninguém sobre a terra pode ter um fígado inoxidável o suficiente
pra aturar a dobradinha Faustão e Galvão.

Santa concorrência, batman!

E é isso que eles acham que mantém o nível elevado, né?

Han han...Depois não querem que se discuta, nem de leve,
um controlezinho de qualidade.

***
criado pelo diretor de Blindness, Fernando Meirelles.
Cês já foram conferir o blog?
Tão perdendo tempo, viu?

***

O coro rubro-negro mais lindo de todos os tempo:

“Eu sempre te amarei,
onde estiver, estarei
Oh, meu Mengo!
Tu és time de tradição,
Raça, Amor e Paixão
Oh, meu Mengo!”

Se vc não teve um arrepio, procure um psiquiatra!


***

Mentira. Não aconteceu. Eu sei.

Fóóóóófiiisss, não me deixem de fora dessa cobertura jornalística!

Mantenham-me informada, for Christ sake!


Evinha, Fatinha, Janoca, Veroca, Clá, Linoca-sis...(quem mais não foi?)

Panelada de brigadeiro e pacote de kleenex à mão, meninas?

Porque eu aluguei 437 DVDs.

Pipipipipipipipipipipipipipipipipipipipipipi

***

Nem venha me falar de julgamento do STF, fidelidade partidária and so on.

Tô fora da área de serviço.
Deixe o seu sinal após o recado.
TNKZ

***
Mas "O mundo é bão, Sebastião, "e pôs na minha vida duas fiiiguraças,
que me matam de rir no meio do expediente,
em dia santo, no meio de missas, reuniões e afins:
Béu e Héu.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

CHOVE CHUUUU-VAAAA!



Amigos, cumpañeros, amorecos de mi corazón,


São 21horas e 45 minutos e...

... CHOOOOOOVEEEEE TORRENCIALMENTE NO DISTRITO FEDERAL.




Nem se *chovesse homem* eu ficaria mais satisfeita (sem trocadilhos, por favor!).
É que "eu sou o Funga-funga"( se vc tem menos de 30 não vai saber o que é isso,
mas googla lá que vale a pena. Especialmente se vc tiver filhos),
sentindo esse cheiro de chuva, depois de tão longa sêca...ai ai...

Há dez anos, num dia 1º de outubro, tinha início um dos maiores sustos e aprendizados da minha vida. Um acidente a cavalo me deixaria numa cama de hospital por 4 longos meses - pra minha sorte, no Hospital Sarah Kubistchek - seguidos de quase 2 anos de reabilitação, entre cadeira de rodas, muleta, bengala e muita fisioterapia.

Algumas coisas seriam decisivas nesse processo: a competência do corpo médico que me atendeu (o pronto auxílio da doutora Lucinha Braga e seu time de craques), o apoio da minha família e amigos, a minha resignação e determinação.

A famosa força de vontade, uma fé inquestionável na minha cura e uma obediência cega às ordens médicas, além da competência incontestável do corpo de profissionais do hospital, me deram o terreno certo para que o meu "caso de estudo" tivesse um fim de sucesso(entre outras coisas menos concretas, fisicamente, mas tão importantes quanto. Apenas menos palpáveis).

Hoje, dez anos depois, reconheço sentimentos importantes que eu aprendi a ter ali.
Desde então, tento ver sempre a beleza, reconheço a dor, e apesar dela, tento transformar e ter no meu dia-a-dia entusiasmo e gratidão. Sou alegre e cuidadosamente reverente, diante da vida.

Pra comemorar, fico com a belíssima música do Luiz Melodia, acompanhado pela Escola de Música da Rocinha: "Tudo é desse mundo...surpresa também!"

Uma lindeza!




Bonjour!

sábado, 29 de setembro de 2007

Escutatória

Rubem Alves



Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar.

Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.

Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado". Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou". Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia e que de tão linda nos faz chorar.

Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Eu seria a primeira aluna desse curso... eu já ando cada dia mais silenciosinha mesmo.
Acho muito bom.
Não sei se é porque o meu avesso, o meu contrário...bocuda e tagarela que eu sempre fui, né?
Mas tenho achado bom esse movimento que me apareceu, do nada, de prestar mais atenção, perceber mais o outro.
E vc, escuta bem?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Coisas da cozinha de Bocoióla




COM O QUÊ:
• 5 pêras (ou maçãs)
• 80 g de manteiga
• 200 g de farinha de trigo
• 100 g de açúcar mascavo
• 2 pitadas de canela em pó
• Sorvete de baunilha ou chantilly feito em casa (opcional)

CALDINHA:
• 80 g de manteiga
• 80 g de açúcar mascavo
• 40 ml de uísque
• 100 ml de creme de leite.
• Derreta a manteiga com o açúcar mascavo, mexendo sem parar;
• Adicione o uísque e mexa por 1 minuto, até evaporar;
• Misture o creme de leite e ferva por 5 minutos, em fogo baixo.

ps: Ou seja cruel e simplesmente derreta chocolate ao leite e jogue por cima geeenerosamente.


PREPARE ASSIM:
Corte as pêras já descascadas em gomos finos, removendo os caroços;
• Monte o fundo de uma assadeira refratária (de paredes baixas) com metade das pêras, em formato de leques.
•Polvilhe esta camada com a canela e um pouco do açúcar.
• Monte outra camada sobre a anterior;
• Misture os demais ingredientes numa vasilha, esfarelando-os com os dedos, até obter uma espécie de "farofa";
• Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por cerca de 30 minutos, ou até que a superfície esteja dourada e crocante;
• Sirva quente.


Se eu tô fazendo dieta de engorda com os meninos?

Mas eu não como essas coisas, vcs sabem.

...só alface e agrião. No máximo, uma ruculazinha.

Pffff...

Lady Murphy ou a batalha em busca da secretária perfeita

você viu que o The Police vem ao Brasil, em dezembro, pra tocar no MA-RA-CA?
***


O tempo continua péssimo, mas eu tenho me divertido horrores com as candidatas à minha secretária do lar.

(É, meu bem, eu disse empregada doméstica aqui, na semana passada, e recebi logo um puxão de orelha politicamente corretivo.)

Olha bem os melhores "momeintos":

Vânia, 25 anos, separada, 1 filho de 5 que é criado pela mãe dela.
Pode dormir, tem referência.
Entrevista toda boa, ela muito fluente, simpática e foi atenciosamente carinhosa com Caio.
No final, eu pedi os documentos dela: carteira de trabalho, carteira de saúde, identidade.
Normal, né?
Lá vem ela: "mas tem uma coisa...eu não lavo... nem passo."


Eu, em conversa autista imediata: sobra pra mim, por supuesto!

A propósito, eu vivo num apartamento de 3 quartos, sala, dependência de empregada...
Os meus dois meninos, eu e marido, mais cachorra Gaia.
Tomamos um café da manhã frugal, não jantamos, lanchamos...ou seja, ela vai fazer almoço e limpar a casa e dormir 17 horas por dia?

Claro que era e-xa-ta-men-te isso que eu tinha em mente.


Lá vem a Ilsiane (diz-se ilziane, por favor) do Piauí.
41 anos, sem filhos, amigada com um sujeito que ficou lá na terra dela.
Cozinheira de mão cheia, nunca tinha entrado num prédio na vida. Elevador?
"Graças a Deus que senhora mora no logo no primeiro piso. Porque eu não entro naquela caixinha lá, de jeito e maneira."


Mas uma simpatia! Fiquei encantada, até que...


"Mas dona, eu antes cuidava era de uma casa com oito quartos. E o quarto de eu dormir era uma casa atrás, com cozinha e até um varandado só pra mim".


E ela deixa claro que eu sou a mais miseravelmente pobre das patroas que ela já viu.

Lá na frente, ela me diz que o namorado ficou lá, mas que eles não se separaram, não.

Eu quero saber como vai ser, operacionalmente falando, isso. E ela me sugere, sorridente, que de 15 em 15 dias ela irá ao Piauí, ver o amado.

Eu tentei explicar que Brasília fica um pouco longe...que Piauí não é Goiânia.

Mas não é que fica longe, o problema. É que eu sou pobre e não posso mandá-la de avião, penso eu, com os meus surpresos e humilhados botõezinhos de classe média.

E atenção: a vaga ainda está aberta!

Increditavelmente, né mesmo?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Crato

O Crato é aqui?!
Sim, porque depois do almoço era humanamente impossível
realizar qualquer tarefa, por mais simples...
Tipo, jogar a 12ª garrafa d'água do dia no lixo.
Nem que fosse mode Hortência on...
A média pra sobrevivência aqui é essa, beibe.
Meio litro por hora...
ou vai virar um tecão de carne do sol?
Jamais confie nos hômi do Climatempo.
Pideite da minha queridíssima Beth, corregindo minha ignorância ninja:
BethS disse...
A seca tá de lascar em Brasilia, Bela, mas queria muito que fosse como o Crato, que, ao contrario do que vc falou aí, é um municipio muitissimo agradavel. Ele está no pé de uma chapada (do Araripe), no Vale do Cariri cearense, de temperatura sempre amena, com muitas cachoeiras e mangueiras fantásticas... O Cariri (Crato, Barbalha e Juazeiro do Padim Ciço)é conhecido no Nordeste como o Oásis do Sertão, visse? Dizem que ali, em épocas glaciais, foi um grande lago. É um lugar incrivel, gostaria mesmo de voltar lá!BeijoS ressecados...

sábado, 22 de setembro de 2007

Soundtrack do meu amor

Embalada pelo começo do meu dia (vide post abaixo) e como boa bocoióla, eu fiz uma linha musical* do tempo, do nosso caso aqui.

De baixo pra cima.

Eu amo todas e cada uma, com suas historinhas particulares.

Close your eyes, get you beloved one cheek to cheek...

Bom delírio!


In my life - The Beatles


They can't take that away from me - Jane Monheit & John Pizzarelli


Aeroplane - Björk


Kissing a Fool - George Michael


Here, There, Everywhere - Paul McCartney


For once in my life - Harry Connick Jr.


The man I love - Ella



*lista das americaninhas/inglesinhas.
De outras nacionalidades tem aos montes.
Brasileiras, então...vixxxxe!

Me pondo a perder









Pôr a pessoa a perder é uma tática de guerrilha emocional.


Knock out da razão, curto circuito do sentimento, pane da emoção...


Isso não se faz, num sábado de manhã tão cedo, viu?


(faz , sim...hehehehe. E eu amoooooo!)




Tão bom encontrar a mesa posta!

Bolo de milho, frutas, café fresquinho, pão novinho...e uma folha de papel, debaixo do meu prato...








BELLA

como en la piedra fresca
del manantial,
el agua abre un
ancho relámpago de espuma,
así es la sonrisa en tu rostro, bella.



Bella,
de finas manos y delgados pies
como un caballito de plata,
andando, flor del mundo,
así te veo, bella.



Bella,
con un nido de cobre enmarañado
en tu cabeza, un nido
color de miel sombría
donde mi corazón arde y reposa,
bella.



Bella,
no te caben los ojos en la cara,
no te caben los ojos en la tierra.
Hay países, hay ríos
en tus ojos,
mi patria está en tus ojos,
yo camino por ellos,
ellos dan luz al mundo
por donde yo camino,
bella.



Bella,
tus senos son como dos panes hechos
de tierra cereal y luna de oro,
bella.



Bella,
tu cinturala hizo mi brazo como un río cuando
pasó mil años por tu dulce cuerpo,
bella.



Bella,
no hay nada como tus caderas,
tal vez la tierra tiene
en algún sitio oculto
la curva y el aroma de tu cuerpo,
tal vez en algún sitio,
bella.



Bella, mi bella,
tu voz, tu piel, tus uñas
bella, mi bella,
tu ser, tu luz, tu sombra,
bella,
todo eso es mío, bella,
todo eso es mío, mía,
cuando andas o reposas,
cuando cantas o duermes,
cuando sufres o sueñas,
siempre,
cuando estás cerca o lejos,
siempre,
eres mía, mi bella,
siempre.
(Pablo Neruda)







E a cara congela num sorriso... Pro resto da vida!


Se eu chorei?
Que pergunta mais besta, oras bolas...

pideite: Meu caçula acorda, dá de cara com as flores que eu tinha acabado de receber e fica enciumadíssimo: "Papai, a gente não dá presente que vai estragar pra ninguém!"